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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Fala de Professor Roberto, é Repercutida Por Sites de Teresina !!

Em entrevista exclusiva concedida ao programa Plantão de Notícias, da rádio Tropical FM 94,5 de Castelo do Piauí, o professor José Roberto Alves, acusado de ser o proprietário da Associação de Seguranças Noturnos da cidade, afirma ter participado de uma milícia ao lado do PM Elias Júnior e pelo menos outras quatro pessoas. A entrevista foi concedida ao meio dia desta terça-feira (25/08).  
Elias Júnior e o professor preso acusado de pedofilia em Castelo do Piauí (Foto: Portal Mais Castelo)
De acordo com o professor, uma Associação que funcionou na cidade em nome de uma segunda pessoa acabou sendo assumida por ele, assim que a titular necessitou se deslocar para o Estado de São Paulo onde foi submetida à tratamento de saúde.
Perguntado se tinha conhecimento de que se tratava de uma milícia e que era crime, ele confessou que sabia, mas destacou que logo saiu da presidência devido à ilegalidade junto à Receita Federal.
"Tinha conhecimento sim, sabia que era crime. Mas não sou presidente de Associação de Segurança, eu era presidente da Associação Apoio, mas logo sai porque não era legalizada", confessou. Milícia é a designação que se dar para um grupo de cidadãos comuns, armados que atuam com poder de polícia, mas não são vinculados as forças armadas.
A ‘Associação Apoio’ que funcionava no mesmo prédio da rádio Mutirão FM, de propriedade de Romário Mota, filho de Elias Júnior, acabou sendo incorporada pelo militar e transformada na Associação de Seguranças Noturno. A proprietária voltou de São Paulo e Elias passou a comandar a empresa juntamente com os filhos.
ENTREVISTA PARTE - 2
O professor revela que foi convidado por Elias para ser o presidente da Associação. Aceitou o convite, mas pouco tempo depois, cerca de dois meses, desistiu. Ele diz que a empresa não possuía legalização, nem documentação junto à Receita Federal. Atualmente os serviços continuam sendo prestados de forma ilegal. Os clientes pagam uma quantia de R$ 15 mensais. Quase 80% da população de Castelo é atendida pela empresa.
Indagado sobre sua participação na empresa, ele confessa que ficou atuando durante dois meses, mas que logo desistiu. Segundo ele, há mais de um ano não mantinha relação alguma com o PM Elias Júnior.
“Nunca trabalhamos em parceria. Na época recebi através dele mesmo um comunicado perguntando se eu aceitava ser presidente da Associação Apoio, mas essa nunca teve documentação, nunca foi legalizada. Essa é a Associação de Segurança. Ela era de uma outra pessoa, de uma professora, mas o Elias Júnior disse que tomava de conta e me queria como presidente. Eu quis, mas depois me afastei. Faz mais de um ano que não tenho nenhuma relação”.
AMEAÇAS
Em reportagem veiculada pelo programa Brasil Urgente, apresentado por Datena, na rede Bandeirantes, populares alegaram que eram obrigados a contratarem os serviços da Associação. De acordo com as denúncias, todas as residências que não possuíam o adesivo da empresa indicando que estava sendo protegida, era alvo liberado para criminosos cometerem assaltos e furtos.
"Todo mundo sabe que ele mandou fazer uma coisa aí, mas ele não pensava que iria dar esse tanto de coisa aí. Diz o pessoal que ele é quem tá por trás de todo esse negócio das meninas. Quem tem comércio e ele mandar botar a placa e não aceitar, é roubado e pode acontecer qualquer coisa", disse um entrevista que preferiu não ser identificado.
Documento rasurado foi exibido pela Band (Foto: Reprodução/TV Band)
O entrevista faz relação às acusações de que Elias Júnior mantinha uma relação com menores infratores para que os mesmo cometesse atos infracionais e levassem a sensação de insegurança para a população. A intenção era de promover o nome da empresa na cidade.
CALA A BOCA
José Roberto disse ainda que após a veiculação da matéria na rede Bandeirantes, onde Ronaldo Mota, filho do PM Elias Júnior exibe a ata de fundação da empresa e mostra o nome do professor como presidente, familiares do militar estiveram em sua residência e conversaram com sua esposa.
Na ocasião, eles teriam pedido para o professor ficar calado e não comentar nenhuma das especulações que surgiram em torno de seu nome. Mesmo assim, ele confessa que procurou alguns veículos de comunicação locais e comentou sobre o episódio.
PM Elias Júnior (Foto: Reprodução/Facebook)
“Fiquei bastante injuriado. Alguns amigos me ligaram disseram que viram meu nome na ata rasurada. Liguei para rádios para poder me explicar. Não procurei ninguém deles para tratar sobre o assunto. Eles quem procuraram minha esposa para que eu não comentasse nada nas rádios, para mim não falar nada, que eu não era dono de nada”, destacou.
O professor diz não temer represálias por parte da família de Elias Júnior. O que a TV Band revelou foi uma contradição. Na reportagem, Ronaldo Mota diz que o professor é o presidente da Associação. Já em depoimento à Corregedoria, o PM diz que o “sr. Romário Mota é quem preside”. Nas imagens veiculas pela Band é possível notar que há uma rasura em cima do nome do presidente da Associação. O caso ainda não está sendo investigado.
FRAUDE EM CONCURSO
Uma das denúncias que citam o nome do professor José Roberto, trata sobre a suposta fraude em que ele estaria envolvido juntamente com Romário Mota, filho do PM Elias Júnior. A informação seria de que o professor teria realizado uma prova do concurso da PM no lugar de Romário.
Ele rebate as acusações, nega, mas diz que nunca teve a intenção de ser militar. Ele diz ainda que Romário Mota também realizou a prova, mas que ambos reprovaram na seletiva.
“Não aconteceu isso, não fiz prova nenhuma. Não tenho conhecimento disso. Na época do concurso da PM eu me inscrevi e fui fazer minha prova. Não queria entrar na PM, apenas fui fazer a prova. Sou um concurseiro”, finalizou.

Fonte: O Olho

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