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segunda-feira, 19 de junho de 2023

Sou do tempo que um aperto de mão valia mais que dinheiro!

Lidar com pessoas é tarefa árdua. Com praticantes de futebol é mais, ainda. Os jogadores profissionais vira e mexe aparecem nas manchetes, notadamente por atos que desabonam suas condutas. No futebol amador, não é diferente. Por jogarem sob acordos verbais, muitos se dão ao direito de quebrá-los sem nenhuma cerimônia. 

Daí, digo pra vocês que escrevo esse texto porque em épocas diferente, sofri na pele o que alguns estão sentido atualmente no que diz respeito à comandar equipes de futebol em Castelo do Piauí.  

Em meados da década de 90, mais precisamente 1996/97, eu decidi incentivar alguns jovens praticantes de Futsal de nossa cidade; a maioria craque dentro de quadra e campo, porém alguns de caráter duvidoso, que tive de afastar para não contaminar o resto do elenco. Mesmo tomando medidas, houve decepção e para não passar raiva e desperdiçar dinheiro, resolvi encerrar as atividades do Juvenil Futsal, para lamentação de muitos; porém minhas alegações foram pertinentes e não teve volta. 

A minha segunda investida como dirigente aconteceu em 2008. O Castelo F.C foi desativado e alguns amigos resolveram fundar o Master F.C. Após a criação da equipe os fundadores acharam por bem eleger uma diretoria democraticamente (voto direto). Me convidaram para encabeçar uma chapa, no início relutei, porém devido a insistência de bons amigos, aceitei participar do pleito e obtive êxito, sendo eleito com ampla vantagem sobre o candidato da outra chapa. Ao tomar posse, tratei de organizar algumas coisas e buscar patrocinadores para investir no projeto MASTER F.C. Conseguimos sensibilizar muita gente e amealhar recursos para termos um plantel capaz de conquistar os títulos que nos dispusemos a disputar (Campeonato Municipal e Copa Mangueira), torneios mais importantes de Castelo na época. Não logramos êxito no Municipal, mas mantivemos o elenco e contratamos reforços oriundos de Piripiri, que vestiram o uniforme aurirubro do Master. Fizemos grande campanha na Copa Mangueira 2008, caindo na semifinal para a Rffsa, que tinha a base dos jogadores de São Miguel do Tapuio, muitos deles em atividade até hoje. Após a eliminação na Copa Mangueira (quem lembra da bomba Camelo?), invenção de Hipólito Filho, então dirigente da Rffsa; houve uma reviravolta e chegou ao meu conhecimento atitudes de alguns jogadores do Master, que considerei gravíssimas e mais uma vez não tive dúvidas em cortar o mal pela raiz. Desencadeou-se uma confusão porque além dos jogadores, tinha gente da diretoria tramando na minha ausencia. O Master Futebol Clube findou porém deixou legado de ter sido o primeiro time de Castelo a ter hino e quadro de sócios torcedores. 

- Nunca tive medo de tomar decisões fortes e contundentes - orgulho de ser neto de Gentil Rodrigues de Sousa e Elias Martins Viana.  

Então diante do exposto afirmo que falta de compromisso dos "Jogadores" de Castelo, não é de hoje, não. Tá arraigado...faz tempo. 


Jurandir Viana      

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