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quinta-feira, 31 de março de 2011

QUE TAL ! 15% DE AUMENTO ?

O Sindicato dos Rodoviários aprovou em assembléia, nesta quarta (30) a pauta de reivindicação que será apresentada aos empresários do setor de transporte urbano de Teresina. Entre as reivindicações está o pedido de reajuste salarial de 15%, aumento no tíquete de alimentação, redução da jornada de trabalho e pagamento do plano de saúde aos trabalhadores.

Entre as propostas há também tópicos que exigem que as empresas arquem com a renovação da frota de ônibus e com os danos nos veículos, como reposição de peças gastas ou quebradas. O presidente do Sindicato, Francisco das Chagas, revela que os motoristas são obrigados a pagar qualquer dano que um veículo tenha, mesmo que não seja sua culpa. Ele informa que um motorista paga desde um pneu furado a peças de um ônibus que ficam desgastadas com o tempo de uso.

“Trabalhar no setor de transporte urbano em Teresina hoje é um sacrifício muito grande. Os motoristas são submetidos a condições desumanas. Nos terminais, por exemplo, não há banheiros com as condições mínimas de higiene. Além disso, eles são obrigados a pagar a manutenção dos veículos e ficam até 20 dias sem ter um dia de folga se quer”, declarou o presidente.

Chagas ressaltou que boa parte dos profissionais que possuem mais de 10 anos de trabalho na área possui problemas de saúde devido às más condições de trabalho. “Há casos de motoristas que se aposentam por invalidez devido problemas com as más condições de trabalho. Não é fácil passar o dia ao lado de um motor quente e com ruído alto em meio a um clima escaldante e o trânsito caótico desta cidade”, reclamou dizendo que o mínimo que as empresas devem fazer é dar assistência aos seus funcionários.

Com a aprovação das propostas para a convenção trabalhista 2011/2012, o Sindicato irá iniciar as rodadas de negociações. “Já estamos enviando nossa proposta para o Tribunal Regional do Trabalho e para os representantes dos empresários do setor de transporte. Esperamos chegar a um acordo sem precisar tomar medidas que prejudiquem a população”, finalizou o presidente Francisco das Chagas.

- Tíquete de alimentação de R$ 400 para todos os trabalhadores
- Pagamento integral do plano de saúde
- Redução da jornada de trabalho para 6h diárias

Fonte: Ascom

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