Rogério, atende pela alcunha "Pé de Black", disse em sua narrativa perante o escrivão de Polícia, que o episódio aconteceu em plena luz do dia. Ao se dirigir para a Baixada, encontrou Romário fazendo propaganda volante em um carro branco. Quando passaram um pelo outro, Romário, o encarou. "Pé de Black", perguntou o que estava acontecendo e o porque daquela situação ? Romário, respondeu dizendo que ia pegá-lo. Pouco tempo depois o carro de som estava estacionado nas proximidades da casa de sua irmã. Após entrar na residência passaram-se cerca de 10 minutos, quando Elias Júnior e Romário, adentraram ao recinto, sem motivos começaram a espancá-lo com socos, chutes e esganadura.
Rogério Mercede, nega que tenha corrido atrás do filho de Elias Júnior com uma pedra na mão, que estava sob efeito de entorpecentes. Afirma que havia ingerido bebida alcoólica, mas não estava embriagado, declarou ser de sua propriedade o cavador que foi encontrado no local, mas em momento algum o utilizou para agredir quem quer que fosse. "Pé de Black", falou que foi preso de forma arbitrária, pois não cometeu nenhum crime e nega ter resistido à prisão, como foi alegado pelo policial ao colocá-lo em um dos xadrezes da cadeia.
Também disse que no período noturno do dia da agressão, foi encaminhado ao Hospital Municipal Nilo Lima (HMNL), para que fosse realizado exame de corpo e delito. Naquela mesma noite, recebeu medicamentos mandado por Elias Júnior, através de outra pessoa que estava recolhida na Cadeia Pública de Castelo do Piauí.
Rogério Mercede e sua família, contrataram o advogado Diego Portela, para cuidar do caso.
OUTRO LADO
Nossa reportagem manteve contato, e ouviu a versão de Elias Júnior, sobre o fato. O Militar nos disse que a prisão de "Pé de Black", ocorreu devido ao seu completo estado de embriagues, desacato, tentativa de lesão contra Romário e resistência ao ser conduzido até a presença do Delegado Igor Gadelha. O procedimento de levá-lo ao Hospital para exame é normal e como foi diagnosticado lesão no olho, se fez necessário o providenciamento dos remédios prescrito pelo médico que assinou o Laudo de Exame de Corpo de Delito.
IGOR GADELHA
Nos disse que o trabalho de combate à criminalidade vai continuar em Castelo do Piauí, "Os marginais quando são presos, geralmente alegam que não têm culpa e são inocentes, mas na hora que vão para a rua cometem os mesmos crimes, e querem ser tratados como pessoas de bem. As denúncias feitas contra os policiais, se tiverem fundamento serão encaminhadas para a Corregedoria, mas a Promotora está acompanhando os casos e posso afirmar que estamos trabalhando dentro dos padrões que são exigidos pela Constituição Federal".
Dr. Igor Gadelha, disse mais "As alegativas desse pessoal, desconstruo em dois tempos, e, elencou inúmeros casos ocorridos em Castelo do Piauí, tendo como atores principais estes indivíduos que agora estão querendo colocar a sociedade contra os policiais que vêm se esforçando para manter a segurança no município".
Por: Jurandir Viana
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