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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Elias Júnior Continua Aprontado em Castelo do Piauí - A Que Ponto Chegamos?

O que culminou com uma mal fadada "Entrevista" com duração de quase duas horas na Rádio Mutirão Fm - 99,5 MHz, nesta segunda-feira, 26 de Outubro, teve inicio na sexta-feira próxima passada com queima de fogos e músicas em tom de provocação no carro de som da RR Eventos, que percorreu várias ruas de Castelo do Piauí, e foi tarde a dentro. 

A zoada aconteceu porque segundo o policial militar Elias Júnior, ele teria sido inocentado da acusação de ser o mentor intelectual do estupro coletivo ocorrido dia 27 de Maio no morro do carro velho, distante 2 Km da zona urbana de Castelo do Piauí. O caso está a cargo da Corregedoria da PM-PI, e segue pedindo desdobramentos por parte do Ministério Público Estadual. 

Ao exaltar sua alegria, o PM chegou a discutir com a avó de uma das vítimas, que visivelmente constrangida foi ao policial e pediu que ele acabasse com aquela manifestação e respeitasse o sentimento da mãe da garota, que reside nas proximidades da casa de Elias Júnior. Emocionada Dona Luzia Rosa da Silva Mineiro (59), exigiu respeito para com todos de sua família e as demais que sofreram e continuam sofrendo depois das agressões e transtornos causados pela tragédia, que provocou a morte de Daniele Rodrigues de 17 anos. A resposta que Dona Luzia recebeu foi insultos e palavras de baixo calão, ditos por Elias, que em nenhum momento fez questão de falar baixo, vociferando muitos impropérios. Exaltado pediu que Dona Luzia se retirasse, e afirmou que naquele espaço (Local onde mora), ele era rei. 

Para completar a "Pantomima" por volta das 13:20h desta segunda-feira, sob os auspícios do filho Ronaldo Mota, Elias, esteve na emissora e disse o que quis, quando quis, em tom de deboche, fez acusações contra radialistas, donos de portal e blogueiros, que segundo o mesmo orquestraram uma campanha contra sua permanência no GPM do município (A palavra covarde foi repetida com insistência). Sem citar nomes, mas fazendo referências, deixou nas entrelinhas que vai se vingar daqueles, que considera perseguidores de seu trabalho.

PILHERIAS 

Foi o que mais se ouviu no decorrer da tal entrevista, fora isso teve também muita apologia quanto a sua função de policial. Outro ponto que foi explorado ao extremo, a tática de tentar desestabilizar psicologicamente, quem não comunga de sua doutrina "Cupincha". Na sua verborragia, chegou ao cúmulo de citar a palavra MÃE, deixando no ar algumas interrogações a respeito de amor entre genitoras e prole.  

Na parte final, ao vivo, mencionou o episódio onde o radialista e blogueiro Jurandir Viana, chamou Ronaldo Mota de cretino, através do espectro radiofônico da citada emissora de rádio. Disse ele "Quero o bem de minha família e não desejo mal a ninguém, mesmo pra ele que agrediu meu filho. Respeito os filhos dele, mas digo que eles não merecem o pai que tem". Assim o falastrão encerrou o pronunciamento.

NOTA DO EDITOR:

Deus e minha Madrinha Nossa Senhora do Desterro, nos livrem destas pessoas que dizem uma coisa e fazem outra - Hipócritas.

A Sociedade castelense está aí para provar quem, leva a vida e trabalha de acordo com as leis vigentes em nosso país. Outra: Já disse e repito - Não tenho medo de sugestas.

Leia matéria do G1 Piauí sobre o caso: 


O processo que apura a possível participação de um policial militar no estupro coletivo em Castelo do Piauí segue para o Ministério Público Estadual, mesmo após a decisão da Corregedoria da Polícia Militar do Piauí em não indiciar o oficial.  Segundo o comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto, o PM era investigado pela possível influência no caso e pelo crime de incitação à violência na cidade.
"Caso o MP entenda ter dito crime ou não, cabe a ele denunciar ou arquivar o caso. O inquérito foi criterioso, várias pessoas da população, familiares e os envolvidos nas prisões dos adolescentes foram ouvidas. Não encontramos nenhum indício de corrupção de menores e incitação à violência. Nada que comprovasse o envolvimento do policial no crime de Castelo foi confirmado", afirmou.
Comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto Gomes (Foto: Reprodução/TV Clube)Comandante geral da PM, coronel Carlos Augusto
Gomes (Foto: Reprodução/TV Clube)
Mesmo com a conclusão da Corregedoria, o promotor de Justiça Cesário Oliviera também segue com uma investigação paralela do caso.
De acordo com o comandante, o documento entregue pela Defensoria Pública constava a denúncia de que o policial seria dono de uma empresa de segurança e orientava jovens infratores a cometer furtos, arrombamentos e pequenos roubos para dessa forma conseguir novos contratos para fazer vigilância noturna.
O policial também é apontado como proprietário de uma rádio e um portal de notícias em Castelo do Piauí. Conforme o comandante, a Defensoria Pública alegou que o PM utilizava desses meios de comunicação para propagar a violência na região e que isto teria influenciado o estupro coletivo.
A Defensoria Pública defende a tese que o adolescente Gleison Vieira da Silva,espancado até a morte no Centro Educacional Masculino, teria participado sozinho do estupro coletivo e que teria recebido R$ 2,5 mil do policial para acusar os outros três menores.
"A conclusão da Corregedoria da Polícia Militar é que não houve crime militar e de natureza comum. No dia da prisão do Gleison, a investigação constatou que o policial levou o menor para casa, com receio de que ele fosse linchado pelos populares e o procedimento foi considerado normal. O oficial também não é dono das empresas de comunicação e segurança", explicou o coronel Carlos Augusto.
A investigação comprovou também, que a atuação do policial militar em Castelo do Piauí no dia do crime foi autorizada pelo comandante do quartel de Campo Maior. Ele e mais quatro policiais ajudaram nas prisões dos menores envolvidos.
O coronel informou que a conclusão da Corregedoria da PM será encaminhado para a Central de Inquéritos e depois para análise do Ministério Público Estadual. Para evitar novas especulações de envolvimento de policiais no crime de Castelo, o comandante Carlos Augusto fará a renovação de todo o efetivo da cidade.
"A medida de transferência do efetivo da cidade é para evitar novos problemas após os últimos acontecimentos. Já o policial investigado continuará lotado no Comando Geral, em Teresina", pontuou.
G1 procurou o advogado Anderson Cleber Sousa, que faz a defesa do policial militar, para comentar o resultado do inquérito administrativo, mas o mesmo não foi encontrado.
Promotor de Castelo do Piauí, Cesário de Oliveira, apresentou denuncia contra Adão de Sousa (Foto: Gilcilene Araújo/G1)Promotor de Castelo do Piauí, Cesário de Oliveira,
falou sobre investigação (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Investigação Ministério Público
Mesmo com o resultado da Corregedoria da Polícia Militar, o promotor de Justiça Cesário Cavalcante Oliveira informou não ter concluído a investigação do Ministério Público contra o policial. Ele revelou ao G1 que apura somente o envolvimento do oficial no estupro coletivo.
"Estamos agora ouvindo outras pessoas citadas por terceiros e pretendo finalizar a investigação até final de novembro. Até o momento oito pessoas já prestaram depoimentos na Promotoria da Infância e Juventude de Campo Maior, entre elas o suspeito, quatro policiais que também participaram das apreensões dos menores, três moradores de Castelo e o delegado Laércio Evangelista", contou.
O promotor informou não ter visto o inquérito da Corregedoria da Polícia Militar e que este não deve influenciar na sua investigação. Depois de concluída, ele esclareceu pode denunciar ou não o policial à Justiça.
Três adolescentes são acusados da morte de Gleison Vieira (Foto: Catarina Costa/G1)Três adolescentes foram condenados pela morte de Gleison Vieira (Foto: Catarina Costa/G1)
Condenação
Os três adolescentes apontados no homicídio contra Gleison Vieira da Silva, 17 anos, delator do estupro coletivo em Castelo do Piauí, foram condenados a cumprir três anos de internaçãocomo medida socioeducativa. A sentença foi dada no dia 21 de setembro pelo juiz Antonio Lopes.

O prazo para cumprimento da medida pode ser estendido, já que os menores serão avaliados a cada seis meses. Essa é a segunda vez que os jovens são julgados e condenados. Uma semana antes da morte de Gleison, que ocorreu no dia 17 de julho, o juiz Leonardo Brasileiro, da Comarca de Castelo do Piauí, condenou os adolescentes pelo estupro coletivo contra quatro garotas.
Os três adolescentes permanecem recolhidos no Centro de Internação Provisória (Ceip). O juiz Antônio Lopes disse que, mesmo após a sentença, os três jovens continuarão apreendidos na unidade e só serão transferidos para o CEM após a ampliação da unidade socioeducativa.



Por: Jurandir Viana     

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