"Quando o povo fala, foi, é ou está para acontecer". A notícia pegou de surpresa os fãs e admiradores do policial, que vinha desempenhando função subordinada nas cidades sob jurisdição do 15º BPM sediado em Campo Maior e 2ª CIA de São Miguel do Tapuio, há cerca de 7 anos com pequenas intercalações.
Na manhã desta segunda, Elias e seus filhos Ronaldo e Romário Mota, usaram a programação da Rádio Mutirão Fm - 99,5 MHz para explorar o caso, abrindo os microfones para que os populares se manifestassem, desde que fosse a favor do militar. Durante as participações houve de tudo um pouco - Choro, desabafo em tom de revolta e a entrada de Dona Fátima de Ogum, mãe de Elias Júnior, direto de Crateús-CE, que agradeceu às pessoas e autoridades que deram apoio ao seu filho durante o tempo que ele trabalhou em Castelo e região. Entre uma notícia, intervalo comercial, era anunciado a fala de Elias, de algum lugar do Piauí.
Não tardou e o "Paladino" da justiça deu o ar da graça, mas diferente das outras vezes, não entoou seu conhecido bordão - Alô, já tá ar - também foi nítido o tom de voz embargado e por muitas vezes emotivo como se estivesse chorando ou querendo conter as lágrimas. Em sua fala Elias, elencou ações realizadas junto à população, especialmente as campanhas em prol de algumas famílias e pessoas necessitadas. Citou vários nomes agradecendo a colaboração e finalizou dizendo que não fora transferido para Picos-PI, que ficará em Campo Maior e vai integrar os quadros da Força Tática do 15º BPM. O policial militar falou que seus familiares continuarão residindo em Castelo, que tem filhos e netos gerados e nascidos aqui, que ama a cidade e seu povo. Agradeceu e se despediu dos ouvintes que estavam sintonizados em sua rádio naquele momento.
Por: Jurandir Viana
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